A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. A doença tem cura, mas se não tratada, pode deixar sequelas. Hoje, em todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença deixe de ser um problema de saúde pública. 

O contágio se dá quando há convivência muito próxima e prolongada com o doente por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a hanseníase.

Na hanseníase, as lesões de pele sempre apresentam alteração de sensibilidade. Esta é uma característica que as diferencia das lesões de pele provocadas por outras doenças dermatológicas. Além das lesões na pele, a doença manifesta-se através de lesões nos nervos periféricos, como por exemplo a perda de sensibilidade nas áreas inervadas, principalmente nos olhos, mãos e pés.

O diagnóstico da doença é realizado através do exame clínico, quando se busca os sinais dermatoneurológicos da doença. A hanseníase é uma doença curável e quanto mais precocemente diagnosticada e tratada mais rapidamente se cura o paciente.

A doença pode ser classificada em:

Hanseníase Paucibacilar: Poucos ou nenhum bacilo nos exames, onde se encontra em seu estágio inicial, sem comprometimento neural.

Hanseníase Multibacilar: Muitos bacilos, estágio mais avançado, e com comprometimento neural.

Até 31 de janeiro os Painéis de Mensagens Variáveis da Rodovia dos Tamoios exibirão mensagens de alerta sobre a doença. Os usuários serão orientados a observar manchas na pele e, em caso de dúvidas, procurar por atendimento médico.

Fontes:

Guia para o Controle da Hanseníase do Ministério da Saúde

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_de_hanseniase.pdf

Sociedade Brasileira de Dermatologia

http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/hanseniase/9/